sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O RESGATE DO SOLDADO MEGA CAPÍTULO II [INFILTRADOS PART 1]

- Aqui é o S01, por favor, confirme posição da subestação, por favor, alguém na escuta?

Capitão Selamento tentava em vão estabelecer contato com a unidade de rastreamento fora do complexo industrial em que estava infiltrado. Ele precisava das coordenadas depressa, ou então teria que recuar, e isso estava fora de cogitação. A equipe do Rato ANBU estava há a uma semana no complexo canadense da Umbrella Corporation. Estavam em missão secreta: , deviam resgatar o soldado Mega, desaparecido em uma missão de espionagem. Selamento resolveu entrar no complexo, depois que Cara de Gato, escalado para essa missão, teve problemas com flatulências intestinais. Era Cara de Aranha quem iria coordenar o Scanner Radar, um dispositivo de última geração da KonohaTech. Era um aplicativo muito útil, : bastava você ter um aparelho celular digno, . Instalado o aplicativo, você poderia escanear qualquer terreno em um raio de 6 km². Era o xodó da Equipe do Rato. O dispositivo também funcionava como um radar, captando movimento em um raio de 1km. Selamento devia estabelecer contato o mais rápido possível. Estava no Lab-004, havia conseguido importantes provas de que a Umbrella Corp. estava envolvida no Code: "Luiza". Envolvida até o talo, devo dizer. Selamento não sabia o que era de fato esse projeto Luiza, nem do que se tratava, mas era algo que deveria descobrir. No caso de esgotarem-se as tentativas de aproximação do laboratório principal, ou de ter conseguido alguma informação, ele deveria voltar para a base improvisada onde Cara de Aranha e o Flatulento Cara de Gato o aguardavam. Isso seria antes da compra (No credifolha) do Scanner.

- CA00 Na escuta meu Capitão, Subestação confirmada pode enviar o material.

Selamento só precisou apertar três botões no touchscreen da tela do seu celular (só era preciso um, mas Selamento não se entendia com o touch) e todas as informações seriam baixadas por Cara de Aranha sem a necessidade de retornar à base. Agora ele precisava avançar. Capitão Selamento, com toda cautela que era possível naquele ambiente hostil, avançou pelo teto do imenso corredor escuro. Equilibrava-se entre canos pintados de verde e barras metálicas que atuavam como suportes na engenharia peculiar da fábrica. O radar o ajudaria a evitar qualquer encontro desagradável, pensou, era impossível que ele fosse surpreendido. Era impossível se o maldito radar estivesse ligado, mas não estava. Na agonia de enviar as informações ele havia desligado o radar. Agora estava só por conta dos seus sentidos. Enquanto Selamento avançava pelas galerias do teto do complexo de laboratórios, uma figura espreitava na surdina. Havia um brilho de lâmina.

Revisão: Karina Carvalho
2012 mikka, all right reserved

Nenhum comentário:

Postar um comentário